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Histórias que Conectam

Especial Dia das Mães: cooperada Silaine Bortoleto conta como concilia a vida de produtora, mãe e avó

Tempo de Leitura: 2 min

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Os momentos mais marcantes de sua vida e a realização de um sonho.

Assim, Silaine Bortoleto, cooperada de Piracicaba (SP), do bairro Nova Suíça, define a época da maternidade.

Casada há 33 anos, com dois filhos, Danielle, de 27 anos, Alexandre, 16, e um neto, o Guilherme, de sete anos, ela contou, com exclusividade para a Revista COPLACANA, como foi sua experiência em ser mãe produtora rural durante a safra de cana-de-açúcar.

“Logo que casamos, senti muita vontade de ter filhos. Infelizmente, perdi três gestações e sofri com depressão por conta disso. Demorei cinco anos para engravidar da minha primeira filha. Consegui com 24 anos de idade e o segundo, com 35. Depois, entendi que eles vieram na hora certa. Foram emoções inexplicáveis, uma alegria sem tamanho e a verdadeira dádiva de Deus”, comentou Silaine.

Coincidência ou não, os dois nasceram em meio à safra, nos dias 24 de maio e 17 de julho.

Mesmo com Danielle nos braços, Silaine, com toda sua garra, continuou forte.

Logo após chegar do hospital, ajudou seu marido Ricardo no trabalho do campo.

Noites sem dormir, levantando de madrugada, preparando as refeições, cuidando da recém-nascida. Esta era a rotina de Silaine.

“Eu fazia tudo, arrumava a casa, olhava as crianças. A safra é uma época difícil para as esposas dos fornecedores. Não temos sábado, nem domingo, muito menos feriado. É um trabalho intenso”, disse.

Legado

Apesar dos desafios, Silaine enfrentou com muita resiliência.

Hoje, o que ela mais deseja é deixar um legado para Danielle e Ricardo.

“Sempre os inspiro a lutarem pelo que querem, com estudo, trabalho e honestidade. Um dos meus sonhos é ver meu filho se formando como engenheiro agrônomo, a profissão que ele ama.”

Ricardo define sua mãe como “uma mulher forte, batalhadora, que consegue tudo o que quer”.

Desde pequeno, como ele mesmo relatou, seus pais foram sua verdadeira inspiração.

Os momentos em família, na lavoura, ficarão marcados para sempre em sua memória.

“Sempre quis trabalhar na área rural. Aos 12 anos de idade, comecei plantando cana, aplicando herbicida. Minha mãe foi minha maior incentivadora. Ela me ensinou a não desanimar e nunca desistir do que eu quero. O que eu mais amo fazer é admirar as roças e ver os maquinários operando, por isso, quero seguir a carreira de agrônomo”, descreveu.