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Agricultura Regenerativa: Beggio Lorenzo Agropecuária compartilha boas práticas

Tempo de Leitura: 2 min

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Em um mundo de desafios climáticos e ambientais, Giuliano Beggio Francischini, CEO da Beggio Lorenzo Agropecuária, apresentou, no 4º Ciclo de Palestras e Mostra Tecnológica da COPLACANA, sua jornada e compromisso com a Agricultura Regenerativa.

O tema, que tem ganhado espaço como um novo paradigma produtivo, foi detalhado em uma palestra sobre a evolução da empresa e suas ações para “salvar o planeta”.

A apresentação destacou que a Agricultura Regenerativa é um sistema que visa aumentar a biodiversidade, enriquecer os solos, melhorar as bacias hidrográficas e fortalecer os serviços ecossistêmicos.

Diferentemente da agricultura circular, que foca na eficiência e reaproveitamento de recursos para minimizar impactos, a regenerativa busca ativamente restaurar e melhorar o ambiente.

A Beggio Lorenzo Agropecuária, cuja história remonta a 1983 com o início das atividades agrícolas e foco na pecuária, passou por transições, incluindo a citricultura e, a partir de 2005, a cultura da cana-de-açúcar.

A empresa já possui certificações como a Bonsucro e a SAI-Ouro em 2024 e tem como meta para 2030 a busca pela certificação regenerativa.

A palestra detalhou as práticas da empresa para promover a saúde do solo, considerado a base para uma produção sustentável. Entre as ações, estão:

  • Reposição de Nutrientes: Uso de extratos de algas para estimular a atividade microbiana e a fertilidade do solo.
  • Descompactação do Solo: Criação de um ambiente propício para o desenvolvimento de raízes e microrganismos.
  • Manejo Integrado: Priorização de produtos biológicos para proteger a saúde do solo e a vida de fungos e bactérias.
  • Rotação de Culturas: Uso de um mix diversificado de grãos para quebrar o ciclo de pragas e doenças, como nematoides.
  • Monitoramento Contínuo: Análises periódicas do solo para ajustar as práticas e garantir um manejo eficaz.

Os benefícios dessas práticas incluem o aumento da fertilidade do solo, melhora na retenção de água e redução de pragas e doenças.

A propriedade, que investe em média 33% a mais na reforma do canavial e 60% a mais na cana soca do que a média, obteve um ROI (Retorno sobre o Investimento) de 35%.

No pilar ambiental, a palestra mencionou o plantio de 160 mil árvores em parceria com a SOS Mata Atlântica, e o uso de abelhas como bioindicadores para monitorar a saúde do ecossistema.

A apresentação destacou ainda a adoção de uma matriz energética com 37,8% de fontes renováveis e a importância da manutenção de carreados e da brigada interna de combate a incêndios como medidas preventivas.