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Bovinocultura brasileira: uma gigante em expansão e modernização

Tempo de Leitura: 3 min

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O Brasil continua consolidando sua posição como uma potência mundial na produção de carne bovina.

Com um rebanho estimado em 202,8 milhões de cabeças, o país responde por mais de 12% do total global, segundo dados da Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes).

Esse número, que representa um crescimento de 3,3%, reflete a força e a importância da pecuária bovina para a economia nacional.

Com um rebanho robusto e uma produção cada vez mais moderna e eficiente, o Brasil tem tudo para continuar sendo um dos principais players do mercado mundial de carne bovina.

Sendo assim, a bovinocultura de corte brasileira é caracterizada por uma grande diversidade de sistemas de produção, que vão desde o extensivo até o intensivo.

No entanto, o confinamento tem se destacado como a principal estratégia para otimizar a produção e garantir a qualidade da carne.

Segundo a DSM-Firmenich, o número de bovinos confinados no país deve ultrapassar 7,3 milhões em 2024, impulsionado pela busca por maior eficiência e bem-estar animal.

O confinamento intensivo, que se caracteriza por um controle rigoroso das condições de criação e alimentação dos animais, tem ganhado cada vez mais espaço no Brasil.

Essa prática permite um melhor aproveitamento dos recursos e proporciona maior bem-estar aos animais, garantindo uma alimentação balanceada e acesso à água limpa.

Uma das inovações mais promissoras da bovinocultura brasileira é o surgimento dos Boiteis, ou “hotéis de bois”.

Essas unidades oferecem aos pecuaristas um serviço completo de confinamento, desde a recepção dos animais até a comercialização da carne.

Os confinamentos são especialmente importantes em regiões com alta sazonalidade, como o Centro-Oeste, onde a falta de água e pastagem durante a seca pode comprometer a produção. Ao utilizar os Boiteis, os pecuaristas podem garantir a alimentação dos animais e obter uma produção mais uniforme ao longo do ano.

Os estados com maior número de bovinos confinados no Brasil são Mato Grosso, com 1,572 milhão; São Paulo, 1,228 milhão; Goiás, 1,2 milhão; Minas Gerais, 841 mil; e Mato Grosso do Sul, 811 mil.

A integração entre a cana-de-açúcar e a pecuária é outra tendência importante no agronegócio brasileiro.

Muitos produtores de cana-de-açúcar também investem na criação de bovinos, aproveitando os subprodutos da produção de açúcar e etanol para alimentar os animais.

Essa sinergia permite otimizar o uso da terra, além de gerar novas fontes de renda para os produtores.

“Grande parte dos cooperados de cana-de-açúcar já trabalha com gado, seja a pasto, confinado, leite ou corte. As duas atividades andam em sinergia, em conjunto”, disse Camila Bortoloto, Gerente de Negócios Pecuária da COPLACANA.

Desde 2009, o Boitel COPLACANA, por exemplo, possui capacidade para 2 mil cabeças de gado e oferece um serviço de alta qualidade, com acompanhamento veterinário e nutricional. O sistema ajuda na rentabilidade do cooperado, principalmente no período de estiagem.

Coordenadora do Confinamento localizado em Piracicaba/SP, Isabella Vergili explicou que, no momento da entrada dos animais, é feita a pesagem para definição do valor da diária, a colocação de brinco e a vacinação.

O acerto é feito 30 dias após a saída, tempo em que o pecuarista precisa para receber do frigorífico.

Para saber mais sobre o Boitel COPLACANA, entre em contato pelo WhatsApp (19) 99762-9009.