Menu

Menu

Novidades COPLACANA

Central de Embalagens comemora 25 anos em prol de uma agricultura mais sustentável e um meio ambiente mais limpo

Tempo de Leitura: 3 min

Envie para seus amigos

O dia 24 de julho de 1998 ficou marcado na história da COPLACANA.

Nesta data, em comemoração ao Dia do Agricultor, foi inaugurada a Central de Recebimento de Embalagens Vazias de Defensivos Agrícolas da cooperativa, a segunda do Brasil.

Completando 25 anos em 2023, a comemoração reuniu autoridades, parceiros, cooperados, Diretoria e colaboradores.

Marcos Farhat, Diretor Administrativo da COPLACANA, foi um dos idealizadores da unidade.

“Foram anos de história. Tudo foi realizado com muita perseverança, coragem e determinação e só foi possível pelas parcerias que firmamos no início. Agradeço a todos que se empenharam para fazer acontecer”, disse.

“São 25 anos de um trabalho exemplo de preocupação com um meio ambiente cada vez mais saudável, pensando no bem-estar de todos. O ESG veio para ficar (Governança ambiental, social e corporativa). Esse é um movimento muito forte, em parceria com o inpEV (Instituto Nacional De Processamento De Embalagens Vazias), órgão responsável por destinar os resíduos para incineração”, ressaltou o presidente da COPLACANA, Arnaldo Bortoletto.

“Comemoramos uma conquista da COPLACANA para a sociedade e cooperados, cumprindo seu papel como cooperativa, com o sétimo princípio cooperativista”, completou o Gerente de Técnicas Agronômicas, Francisco Severino.

Rodrigo Bispo, Líder da Central desde 2016, comentou sobre o crescimento da unidade.

“Evoluímos e investimos em novas tecnologias, como rastreamento, prensas automáticas, entre outras. Com a Central, mostramos para todos que o agro faz sua parte na logística reversa”, afirmou.

Para José Otávio Menten, secretário da Sema no período de inauguração da Central, várias ações culminaram para o sucesso da Central.

“É um modelo para o mundo inteiro, tendo a bandeira ambiental muito forte e incorporando tecnologia. A COPLACANA fez com que a Central cumprisse sua função, se aperfeiçoasse e prestasse um relevante serviço à população.”

A secretária Nancy Ferruzzi Thame, da Sema, parabenizou a iniciativa e ressaltou o trabalho conjunto que está sendo realizado em parceria com a COPLACANA.

“Iniciativas como essa, em prol da destinação adequada das embalagens vazias de agrotóxicos, são muito importantes, visto que o descarte incorreto pode ocasionar risco de intoxicação e contaminar o meio ambiente”, ressaltou Nancy.

Victor Gaspar, Coordenador Geral de Operações, e Weider Santana, Coordenador de Operações do Estado de São Paulo do inpEV, enalteceram as conquistas da Central.

“Agradecemos essa parceria de longa data com a COPLACANA. Em evolução constante, temos alcançado marcas importantes. O instituto está sempre à disposição.”

História

A Central de Recebimento de Embalagens Vazias de Defensivos Agrícolas da COPLACANA foi criada no sentido de propor ações para que o meio rural se livre, de forma adequada, eficiente e segura, de embalagens, que são, posteriormente, descontaminadas através da tríplice lavagem (lavar três vezes para retirar o máximo do produto que resta e colocá-lo no tanque para ser utilizado na aplicação).

Após o recebimento, esse material é armazenado e passa por um processo de redução de volume, facilitando, assim, o transporte até as recicladoras.

As primeiras tratativas começaram em 1996.

Na época, diversos treinamentos foram realizados por Paula Miranda, da ANDEF – Associação Nacional de Defesa Vegetal, com técnicos e agricultores, orientando-os e conscientizando-os para que o processo de destinação final seja completo e correto.

Exemplo de uma das qualificações foi uma apresentação, realizada em 1997, com 60 profissionais e responsáveis por instituições.

“O Conselho Municipal do Setor Canavieiro discutia sobre questões de queima de cana e as possíveis soluções. Depois, nos reunimos na ORPLANA cuja pauta era a destinação final de embalagens vazias de defensivos agrícolas. No final de 1997, recebemos a primeira carga de latas de produtos. Já em 1998, conseguimos uma verba para reforma do barracão, concretamos e fizemos uma base para a primeira prensa, para fardos de 90 quilos”, contou Marcos Farhat.

Participaram do projeto inicial, denominado “Projeto Piracicaba de Destinação Final de Embalagens de Agrotóxicos”, diversas instituições ligadas ao setor agrícola. Eram elas a AFOCAPI – Associação dos Fornecedores de Cana de Piracicaba, Sema – Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento, ANDEF – Associação Nacional de Defesa Vegetal, CETESB – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo, CATI – Coordenadoria de Assistência Técnica Integral, AEASP – Associação dos Engenheiros Agrônomos do Estado de São Paulo, ORPLANA – Organização dos Plantadores de Cana do Estado de São Paulo, SENAR – Serviço Nacional de Aprendizado Rural e Câmara Piracicabana do Setor Canavieiro.