
A Coplacana marcou presença na COP30 Brazil (Conferência das Partes), em Belém/PA, com o lançamento oficial de seu Plano de Descarbonização Rumo à Neutralidade de Carbono em entrevista ao vivo nos estúdios do Canal Rural Produções.
O anúncio público do plano na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas posiciona a cooperativa como uma liderança no agronegócio brasileiro comprometida com a mitigação dos impactos climáticos.
O plano estabelece a meta de a Coplacana ser a primeira cooperativa a alcançar a neutralidade de carbono nos Escopos 1 e 2, antecipando-se à regulamentação do SBCE (Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões) e garantindo uma vantagem competitiva.
A iniciativa foca na transformação da cooperativa e de seus membros para a chamada Agricultura 6.0, na qual a atividade agrícola atua como uma solução climática.
“A Coplacana é pioneira no desenvolvimento sustentável, mostrando a força do cooperativismo no Ano Internacional das Cooperativas. Com isso, provamos que produtividade, tecnologia e sustentabilidade caminham juntas. Trabalhamos forte para construção de valor dos nossos Cooperados”, ressaltou João Paulo Felix dos Santos, Diretor Administrativo, que esteve no evento e liderou o lançamento.
Além dele, também participaram Andrea Pavani, Analista de Sustentabilidade e Meio Ambiente, e Luana Rett Paccola, Analista de Inovação, e Natalia Marim, Analista de Marketing.
O engajamento da Coplacana se estende a parcerias estratégicas em sua cadeia de valor, como a adesão ao PAS (Pacto Agro Sustentável), iniciativa com a UPL, que capacita produtores rurais a realizarem medição profissional de suas emissões de carbono.
A Coplacana é uma das cinco cooperativas parceiras no Pacto, que tem como objetivo central democratizar o acesso à sustentabilidade no campo e, na COP30, foram entregues os primeiros relatórios, durante painel com o Sistema OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras).
No espaço Agrosfera UPL, Debora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, e João Paulo Felix dos Santos participaram de um videocast conduzido por ROGÉRIO Teixeira de MELO, consultor sênior de Carbono e Cadeia de Valor Alimentar da UPL, sobre sustentabilidade nas cooperativas.

Outra frente de atuação da cooperativa é a “Iniciativa COPLACANA Regenera by PRO Carbono”, um projeto pioneiro da Bayer que realizou a mensuração da pegada de carbono na produção de soja de Cooperados.
Utilizando a metodologia desenvolvida com o apoio da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), a iniciativa avaliou 1.795 hectares de soja.
O projeto obteve resultados concretos, evidenciando que as emissões ficaram em torno de 665 kg de CO₂ equivalente por tonelada de soja produzida na região de Piracicaba/SP.
COP30
A COP é o maior evento das Nações Unidas global para discussão e negociações sobre as mudanças do clima.
O encontro é realizado anualmente e a presidência se alterna entre as cinco regiões reconhecidas pela ONU.
Como país anfitrião, o Brasil está comprometido em fortalecer o multilateralismo e a implementação do acordo de Paris.
Nomeado como a voz do Agronegócio Universal na COP30, o professor emérito da FGV Roberto Rodrigues, escolhido Enviado Especial para Agricultura, deu uma entrevista exclusiva à Coplacana sobre o cooperativismo neste cenário de visibilidade mundial.
“A COP30 é um evento do Brasil, e temos que mostrar para o mundo o Agro tropical brasileiro, replicável em todo o planeta, América Latina, África, Ásia, produzindo energia, fibras, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa, gerando emprego, riqueza e renda nos países mais pobres do mundo. O Agro brasileiro é solução para problemas universais, e isso se faz com organização, cooperativismo e associativismo. A cooperativa é parte da organização da sociedade, tem a missão de alimentar o mundo”, disse.
Cooperados Coplacana de referência no mundo todo também integraram a programação do evento, como é o caso de Aline Vick, da Fazenda Estância, de Pirassununga/SP.
Ela fez parte de diversos painéis apresentando seu caso de sucesso em agricultura regenerativa.
“Estou muito orgulhosa de ser brasileira e de ver que, finalmente, a agricultura está sendo chamada na mesa. Precisamos participar dessas conversas sobre clima e mostrar para o mundo que somos parte da solução. Cooperativas como a Coplacana, no Brasil, criam uma rede de produtores e permitem que pequenos, médios e grandes consigam acessar benefícios que não seriam possíveis sozinhos”, comentou.









