Buscar cada vez mais conhecimento técnico e comercial em soja, bem como em outros cereais, sendo reconhecido pelo mercado de atuação da COPLACANA em nível de excelência.

Este é o objetivo dos Dias de Campo das culturas soja, amendoim, trigo, sorgo e milho.

Para encerrar a safra verão, que acontece de setembro a março, o professor e consultor, doutor Marcos Iamamoto, e o Gerente de Negócios de Sementes, Thiago Decenço, comentam sobre o programa.

Para Thiago Decenço, o objetivo dos Dias de Campo é consolidar o aprendizado da safra, uma vez que o programa inicia antes do plantio, com o planejamento, e após, com as aferições a nível de campo.

“Os Dias de Campo são importantes para troca de experiências das culturas de cereais e para auxiliar no planejamento do cooperado. Na fase um, de abril a setembro, o professor, o CTV (Consultor Técnico de Vendas) e o produtor fazem todo o planejamento. De setembro a dezembro, na fase vegetativa da soja, é feita a primeira aferição. Na sequência, de janeiro a março, a aferição é focada na fase reprodutiva da soja”, explicou.

“Abrangemos as culturas do amendoim, trigo, milho, sorgo e soja. As reformas do canavial, temáticas dos Dias de Campo, principalmente de soja, promovem a melhoria no ambiente de produção, na sequência cana – soja – cana. Agregam, também, na reciclagem de nutrientes, quebra ciclo de pragas, doenças e de plantas daninhas, além de gerar tecnologia e conhecimento”, completou Decenço.

No quesito sustentabilidade, a diversificação de culturas também traz mais economia de combustível fóssil, aumento de matéria seca sobre o solo e diminuição dos processos erosivos, quando o plantio de soja é direto.

“Esse sistema está alicerçado na combinação de culturas que promove todos estes benefícios”, acrescentou Decenço.

De acordo com Iamamoto, especialista nas culturas de soja e trigo, com abrangência em todo o território de atuação da COPLACANA (regionais Barra, Piracicaba, Centro, SP/MG, Goiás, Mato Grosso de Sul), os Dias de Campo são importantes para trazer uma visão educacional para os CTVs (Consultor Técnico de Vendas) e capacitar o cooperado.

“É um projeto que está evoluindo. Há cinco anos, começamos com poucas filiais. Na safra 2023, tivemos um acréscimo significativo e, hoje, já atendemos toda a cooperativa. O cooperado está vendo com bons olhos o que o nosso consultor está fazendo em cada unidade, desde escolha de variedade, nutrição de plantas a posicionamento dos defensivos. A escala de evolução educacional é muito positiva”, ressaltou o consultor.

Os números surpreendem e revelam os crescentes resultados do programa. No início do projeto, três filiais e cerca de 10 produtores, numa faixa de 7 mil hectares, estavam envolvidos. Hoje, o programa já alcançou 28 filiais, 87 CTVs capacitados e 150 cooperados, em uma área de atuação de aproximadamente 200 mil hectares.