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Norio Fujisawa, cooperado COPLACANA, ganha o Cesb, Desafio Nacional de Máxima Produtividade da Soja

Tempo de Leitura: 2 min

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O caminho até o topo do Cesb (Comitê Estratégico Soja Brasil) não é fácil.

Considerada o maior desafio de produtividade da cultura da soja no Brasil, a competição premia aqueles que obtém uma produtividade elevada, ao mesmo tempo em que adotam práticas sustentáveis e responsáveis em suas lavouras.

Entre 6,5 mil inscritos no Desafio Nacional de Máxima Produtividade da Soja, quem se destacou foi Norio Fujisawa, cooperado COPLACANA da Fazenda Campos Verdes, de Itapeva/SP, e seu consultor Joabe Sojo.

O resultado é admirável: 111,75 sacas por hectare.

Com inscrição patrocinada pela Bayer, Fujisawa foi vencedor da categoria Irrigado de 2023, passando de uma média de 69 sc/ha, em 2015, para 85 sc/ha, em 901 hectares, em 2023.

A propriedade possui 1.900 hectares destinados a culturas (1.350 irrigado e 550 sequeiro).

Para soja, a destinação é de 901 hectares, além de sementes, arroz, feijão, trigo, milho comercial, com terras arrendadas para batata e brócolis.

Os dados foram coletados e analisados por Rafael Hideo Yokotobi, Igor de Mello Ferrer, Lorena de Oliveira Moura, Renan Pan, Luiz Antonio da Silva, com revisão do estudo de caso de Luiz Antonio da Silva, Diretor Executivo do Cesb, Lorena de Oliveira Moura e Renan Pan, Coordenadores Técnicos do Cesb.

A revelação dos ganhadores ocorreu durante o 15º Fórum Nacional de Máxima Produtividade do Cesb, realizado em Indaiatuba/SP.

Para Joabe Sojo, os fatores que fizeram a diferença na conquista foram a rotação de culturas, perfil do solo, escarificação do solo, espaçamento e distribuição de plantas, aplicação na hora exata, irrigação e o mais importante: capricho no manejo.

“Além disso, todos os anos faço testes de espaçamento. Produtos com alto potencial de produtividade, na melhor janela de tempo, de 15 de outubro a 30 de novembro, também contribuíram para esse resultado. Tecnologias empregadas e ferramentas, como máquinas, colheitadeiras, pivôs, e biológicos, por exemplo, fizeram muita diferença. Ou seja, um conjunto de fatores colaborou para isso, mas nada surtiria efeito se não tivéssemos pessoas comprometidas, focadas, que querem crescer junto, e parceiros, como a COPLACANA”, explicou o consultor da propriedade, acompanhado do Gerente da filial COPLACANA de Itapeva/SP, Caio Vidolin.

A plantação de soja vencedora do desafio, com a semente de variedade Brasmax Zeus IPRO, passou por rotatividade de culturas.

Para preparação do solo, a área recebeu milho safrinha, milho semente e feijão.

“No pós-feijão, fizemos um tratamento diferenciado, pois o sistema radicular dele é muito sensível. A adubação do feijão também é muito alta, em relação a nutrientes. Quando plantamos soja depois dele, sobram muitos desses nutrientes”, contou Sojo.

Ele acrescentou, ainda, que esse é um trabalho de dia a dia, fruto da dedicação de 39 colaboradores, e dá dicas para outros produtores rurais.

“Produzir não é um jogo, é necessário. Invista em sua equipe, capriche nos cuidados do solo, de plantas, use material genético de alto potencial e colherá os frutos”, mencionou.