Menu

Menu

Novidades COPLACANA

Projeto do futuro: COPLACANA apoia os cooperados no caminho para um meio ambiente mais sustentável

Tempo de Leitura: 3 min

Envie para seus amigos

A COPLACANA, em parceria com a empresa Bayer, implementou a “Iniciativa COPLACANA Regenera by PRO Carbono”, um programa inovador que mensurou a pegada de carbono na produção de soja de nove cooperados.

O projeto, baseado na metodologia e ciência do PRO Carbono Commodities da Bayer, lançado em 2022, e com o apoio da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) no desenvolvimento de calculadoras de pegada de carbono para diversas culturas, foi mais uma prova de que a agricultura caminha junto com a sustentabilidade.

O programa PRO Carbono Commodities, da Bayer, tem impactado o mercado de carbono no Brasil.

A colaboração com a Embrapa no desenvolvimento de calculadoras de pegada de carbono para soja, milho e, mais recentemente, algodão, fortaleceu a base científica do projeto.

Essa parceria permite uma mensuração precisa e confiável das emissões, fornecendo dados cruciais para a tomada de decisões.

Com este embasamento, a “Iniciativa Coplacana Regenera by PRO Carbono”, que ocorreu de março a dezembro de 2024, teve como objetivos principais a avaliação socioambiental de nove produtores rurais indicados pela COPLACANA e mensuração da pegada de carbono da soja produzida por esses cooperados (1.795 hectares e 6.620,97 toneladas de soja na safra 2023/2024).

“Através do programa PRO Carbono da Bayer, foi possível mensurar a pegada de carbono na produção de soja de nove cooperados da Coplacana. Com isso, identificamos que em cerca de 2 mil hectares de soja na região de Piracicaba/SP as emissões ficam em torno de 665 kg de CO₂ equivalente por tonelada de soja produzida. Sendo assim, conseguimos evidenciar que a agricultura é parte das soluções de uma agricultura sustentável e em prol a mitigação das mudanças climáticas”, comentou Stella Andressa Collegari, responsável da COPLACANA pelo projeto.

Em dezembro, a equipe COPLACANA finalizou o cálculo da Pegada de Carbono dos produtores de soja que participam da iniciativa.

Com os resultados, foi possível discutir sobre as emissões de carbono para cada tonelada de soja produzida de acordo com os sistemas de manejo adotado pelo produtor.

Além disso, foram analisados os maiores emissores de CO₂ no campo, como calcário, nitrogenados e diesel e, dessa maneira, quais são as formas de melhorias para reduzir as emissões de CO₂.

Os cooperados participantes estão localizados em diversas cidades, como Águas de Santa Bárbara, Itaí, Itapetininga, Itapeva, Itatinga, Laranjal Paulista, Paranapanema, Piracicaba, Quadra, Rio das Pedras e Tatuí, com áreas que variam de 55 a 345 hectares.

“O projeto agregou demais para nós. A COPLACANA tirou todas as nossas dúvidas, vamos levar os aprendizados como prática no dia a dia. A cooperativa tem o papel de levar os produtores nessa nova jornada de sustentabilidade. Tenho orgulho em falar que sou cooperada e que estou junto com a COPLACANA nesse projeto”, disse Julia Milani, cooperada do Grupo São Francisco, de Águas de Santa Bárbara/SP.

Armando Coelho, cooperado de Tatuí/SP há mais de 10 anos, comentou que esta é uma iniciativa do futuro.

“É tudo novo para nós, principalmente no agro, mas ‘sítio verde’ é uma definição que veio para ficar, e esse projeto agregou demais. Precisamos buscar esse caminho da sustentabilidade, que só traz benefícios. A COPLACANA é uma grande parceira, e se uniu a uma empresa e uma instituição renomadas”, avaliou.

 

Conheça a metodologia

O projeto, iniciado em março de 2024 e concluído em dezembro do mesmo ano, seguiu uma metodologia completa e bem definida.

Foram realizadas a seleção dos produtores com áreas de soja que não fossem em reforma de canavial e com o CAR (Cadastro Ambiental Rural) regularizado e atualizado, análise socioambiental e entrevistas com os cooperados para cadastramento das fazendas e dos talhões de soja.

Em seguida, foram coletados dados de campo, incluindo informações sobre a fazenda, manejo, plantio, produtividade e colheita (consumo de diesel, calcário, fertilizantes nitrogenados, taxa de semeadura, secagem dos grãos, entre outros).

Os dados fornecidos pelos produtores foram inventariados por Stella, em uma plataforma da Bayer e Embrapa, e posteriormente auditados pela Bayer.

Passaram, também, por uma análise de qualidade e foram carregados na plataforma PRO Carbono.

Com todas as informações preenchidas, foi calculada a pegada de carbono de cada talhão, resultando em um laudo com o valor de kg CO₂eq/t de soja.

Desse valor de kg CO₂eq/t de soja, é possível destrinchar o valor em ‘emissões do campo’, ‘emissões de carbono dos insumos’, ‘pegada de carbono de secagem’, pegada de carbono do transporte’ e ‘emissões de mudança de uso da terra (MUT)’.

  • Emissões do campo: emissões da aplicação dos insumos agrícolas, como corretivos, fertilizantes, e da combustão de diesel pelas máquinas agrícolas.
  • Emissões de MUT: emissões da Mudança de Uso da Terra, relacionadas à mudança de estoques dos usos atual e há 20 anos.
  • Pegada dos insumos: emissões desde a extração da matéria-prima até a fabricação.
  • Pegada de transporte: emissões da fase de transporte da fazenda à trader.
  • Pegada da secagem: emissões oriundas das fontes de combustível utilizadas no processo de secagem dos grãos.